quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Formatações.

PAPER
Definições
Para a ABNT (1989) paper é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.
Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar.
O paper é intrinsecamente técnico, podendo envolver fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências.
Num paper a opinião do autor é velada e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferencias do escritor.
Para Carmo-Neto (1996) os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente; mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem um certo pendor científico, e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim.
Estrutura
Um paper deve conter os seguintes elementos:
  • Título;
  • Nome completo do(s) autor(es);
  • Resumo e/ou Abstract;
  • Introdução;
  • Revisão da Literatura;
  • Metodologia;
  • Desenvolvimento;
  • Resultados;
  • Discussão dos Resultados;
  • Conclusão;
  • Anexos e/ou Apêndices;
  • Bibliografia.
Embora um paper apresente número de páginas variado, de 15 a 20 páginas é o tamanho aceitável.
Utilização
  • Trabalho final de disciplinas de Cursos de Especialização, de Mestrado e de Doutorado;
  • Apresentação em congressos;
  • Publicações periódicas de papers, ex. READ (Revista Eletrônica de Administração – PPGA/EA/UFRGS).

ENSAIO
Definições
O ensaio é um "estudo bem desenvolvido, formal, discursivo e concludente, consistindo em exposição lógica e reflexiva e em argumentação rigorosa com alto nível de interpretação e julgamento pessoal. No ensaio há maior liberdade por parte do autor, no sentido de defender determinada posição sem que tenha que se apoiar no rigoroso e objetivo aparato de documentação empírica e bibliográfica. De fato, o ensaio não dispensa o rigor lógico e a coerência de argumentação e por isso mesmo exige grande informação cultural e muita maturidade intelectual" (Severino, 1976, p.153)
"É uma exposição metodológica dos assuntos realizados e das conclusões originais a que se chegou após apurado o exame de um assunto. O ensaio é problematizador, antidogmático e nele deve se sobressair o espírito crítico do autor e a originalidade" (Medeiros, 2000, p. 112).
RESENHA
Definições
Tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite   comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparação com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero, por isso normalmente a resenha é uma tarefa para especialistas no assunto, como professores de determinada área.
Segundo Andrade (1997), resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada.
Estrutura
A resenha deve ser escrita em terceira pessoa, implicando em certa neutralidade, o que é limitado, porque na seleção e organização do texto já ocorre intenção de quem escreve.
Elementos de Identificação
Uma resenha deve conter os seguintes elementos:
  • Autor;
  • Título;
  • Local da Publicação;
  • Editora;
  • Data;
  • Edição;
  • Tamanho;
  • Autoria;
  • Resumo;
  • Tipo de Livro;
  • Bibliografia;
  • Apreciação.
Fonte: Guia para a elaboração de trabalhos escritos - UFRGS

Meu orientador me intimou a apresentar-me no Congresso Acadêmico.Gostei disso...

Congresso Acadêmico
1 mensagem

amaro braga <@@@@@@@@@@@> 30 de setembro de 2010 14:57
Para: Regina <reginaufal@gmail.com>
Regina,

quero que vc escreva uma página, um página e meia sobre sua intenção de pesquisa para o TCC e escreva no  congresso acadêmico.
Não é nada complicado, apenas vc deve colocar em pauta uma introdução esclarecendo um objetivo, uma problematização discutindo o objeto e como pretende seguir.
Faça um rascunho e mande pra mim para que eu possa melhorar (se precisar) e vc realizar a isncrição, ok?

Estou no aguardo.
Amaro Braga

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Antropologia.

Antes de atingir o status de ciência a antrologia foi estudada por vários teóricos muitos deles estudiosos outros apenas curiosos pelo o assunto esses eram observadores do meio e da cultura.
O estudo das culturas e suas diferenças inicio-se de forma natural e espontânea estudo este realizado por pessoas comuns mas,com um olhar antrológico bastante aguçado esses estudiosos eram chamados de cronistas pois, descreviam de forma etnológica as observações e deixaram registros diretos e espontâneas.
A partir da década de 30 inicio-se a formação acadêmica de etnólogo. O brasil na verdade era uma "selva etnólogica" a ser pesquisada. Os etnólogos estrangeiros eram os mais interessados.
Em 1934 foi fundada a escola de socilogia e política com uma quantidade significante de mestres estrangeiros.Dentre esses estrangeiros estava Gilberto Freyre autor de Casa grande e senzala e Arthur Ramos.
Os anos 30 foi marcado por ter sido o início de estudo de mudança social mudança cultural ou aculturação tais estudos tiveram por objetivo a população negra, os grupos índigenas, bem como os imigrantes Europeus e Asiáticos e seus descendentes" (1) (pág 139)
Já os anos 40 e 50 foram marcados pela realização dos "estudos de comunidade" eram observadas pequenas vilas e pequenas cidades utilizando a técnica da etnologia.
O folclore foi bem estudado nesse periodo e tem vários conceitos boa parte dos trabalhos sobre folclore "são caráter descritivos "(2) (pág.148)
" Apesar desses trabalhos terem sidos desenvolvidos por sociólogos, são de grande importância para os etnólogos, os mesmos abordaram temas até então explorados pelos folcloristas, dando-lhes uma interpretação funcionalista com que procuram dar conta da persistência e mudança social."(3) ( pág.149)
Melatti nessa obra faz um roteiro do estudo da antropologia no Brasil desde a época dois cronistas que relatavam suas observações. Nesse roteiro fica fácil perceber a evolução dos estudos etnológicos e as linhas seguidas posteriormente.
O autor encerra o texto listando escolas de ciências sociais com ênfase em Antropologia isso para osinteressados que procuram graduações e pós a até mesmo mesmo doutorados na área.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Rosh Hashaná


Aniversário do Universo e Dia do Julgamento

O que comemora-se: 
Rosh Hashaná, considerado o aniversário do Universo, é na realidade o sexto dia da Criação, quando D’us criou o primeiro homem, Adam – o propósito de toda Criação. O primeiro ato de Adam foi proclamar D’us como Rei do Universo. Por este motivo, a cada Rosh Hashaná coroamos o Todo-Poderoso como Regente do mundo, reafirmando nosso compromisso de serví-Lo apropriadamente. Assim como D’us completou a Criação no primeiro Rosh Hashaná, a cada Rosh Hashaná Ele reavalia a qualidade de nosso relacionamento com Ele, assumindo uma vez mais o sustento do mundo. Nisto se constitui o julgamento de Rosh Hashaná.

Comemora-se: Dia 1 de Tishrei

Duração: 2 dias (inicia-se antes do pôr-do-sol da véspera e termina ao completo anoitecer do 2º dia)

Velas: As velas são acesas na véspera, ao pôr-do-sol do primeiro e do segundo dia com a bênção apropriada da festa.

Kidush: Ao retornar da sinagoga, após as preces de Arvit, recita-se o kidush da noite de Rosh Hashaná e ao retornar da sinagoga, após as preces da manhã e Mussaf (Prece Adicional) recita-se o kidush do dia de Rosh Hashaná, ambos sobre uma taça repleta de vinho.

Costumes

Tsedacá
Deve-se acrescentar doações para caridade neste dia.

Hatarat Nedarim
Costuma-se anular promessas feitas durante o ano perante um grupo composto por 10 homens. É realizada antes de Rosh Hashaná para que o ano novo reinicie sem conexão com qualquer falha que possa ter havido no passado.

Maçã com Mel

Na primeira noite, antes de iniciar a refeição, mergulha-se uma maçã doce no mel.

Shaná Tová

Na primeira noite de Rosh Hashaná, após a reza, é costume comprimentar as pessoas com o voto: "Possas tu ser inscrito e selado para um bom ano." / "Shaná Tová ve chatimá tová".

Chalot Redondas

Usam-se duas chalot redondas a cada refeição e é costume mergulhar cada fatia no mel antes de comer.

Tashlich

No primeiro dia de Rosh Hashaná, logo após a reza da tarde, Minchá, é costume ir até um poço ou lago onde haja peixes e recitar uma bênção especial chamada "Tashlich" ("Jogarás"). Simbolicamente jogamos nossos pecados nas profundezas do mar. A água representa a bondade e os peixes, cujos olhos nunca fecham, representam a vigilância constante de D’us sobre nós.

Fruta Nova
Na segunda noite, uma fruta da nova estação, que ainda não tenha sido provada, é saboreada logo após o kidush.

Cabeça de Peixe

Cabeça de peixe, servida durante a refeição, faz parte de um dos símbolos da festa para lembrar que devemos ser sempre "cabeça"; um exemplo a ser seguido por todos.

Tsimes
Prato composto de cenouras doces, faz parte das iguarias servidas.
Cenouras em yidish é meren, que significa acrescentar, representando o desejo de possuirmos mais méritos que falhas.

Proibições

As atividades criativas proibidas no Shabat também o são em Rosh Hashaná, com exceção de carregar num domínio público, cozinhar para as refeições do mesmo dia (se for utilizado fogo de uma chama acesa desde a véspera) e outras atividades ligadas à preparação dos alimentos.