Márcia Regina B.da Silva -TCC de Ciências Sociais
Este blog tem como função abrigar minhas fontes de pesquisa, meus pensamentos,meus arquivos da web, meus comentários e tudo o que mais que me ajudar na construção de minha Tese de Conclusão de Curso.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Exercícios Fosforilação oxidativa
1.
Resuma a teoria quimiosmótica. Qual a importância?
R-
A
teoria sugere essencialmente que a maioria da síntese de ATP
na respiração
celular seja
proveniente do gradiente
electroquímico
formado
entre os dois lados da membrana interna mitocondrial
ao
utilizar a energia do NADH e FADH2,
formados no catabolismo de moléculas como
a glicose.
Estas
moléculas transportam elétrons para a cadeia
de transporte eletrónico na
membrana mitocondrial interna. A energia eletrônica é utilizada
para bombear protons da matriz através da membrana mitocondrial
interna, armazenando energia sob a forma de um gradiente
eletroquímico transmembranar. Os protões passam então novamente
para dentro da matriz através da ATP sintase. O fluxo de protões
através desta enzima fornece
a energia necessária para a fosforilação do ADP a ATP.
Os elétrons e prótons que passam através da última bomba
protônica da cadeia são adicionados ao oxigénio,
formando água (na respiração
aeróbia)
ou outra molécula aceitadora de elétrons.
2.
De que maneira os elétrons do NADH são transportados até a matriz
mitocondrial?
R-
As
moléculas com alto potencial energético NADH e FADH2 são
produzidas no ciclo
dos ácidos tricarboxílicos e
na glicólise.
Estas moléculas transferem electrões para uma cadeia de transporte
electrónico de forma a criar um gradiente de protões entre a
membrana mitocondrial interna e a matriz mitocondrial; a ATP sintase
usa então quimiosmose para sintetizar ATP. Este processo é
denominado fosforilação
oxidativa por
o oxigénio ser o aceitador final de electrões na cadeia de
transporte electrónico mitocondrial.
3.
Como funciona o translocador de ATP-ADP?
R- A
maior parte do ATP gerado na matriz mitocondrial por meio da
fosforilação oxidativa é utilizado no citosol. A membrana
mitocondrial interna contém um translocador de ADP-ATP (também
chamado adenina-nucleotídeo-translocase) que transporta o ATP para
fora da matriz em troca de ADP produzido no citosol pela hidrólise
do ATP.
O translocador ADP-ATP, um dímero de subunidades idênticas de 30KD, possui um sítio de ligação pelo o qual ADP e ATP competem. Esse translocador possui duas conformações principais: uma, com o sítio de ligação ao ATP-ADP para o lado de dentro da mitocôndria, e o outro, com esse mesmo sítio, para o lado externo. O translocador deve unir-se ao ligante para alterar de uma conformação para outra, em uma taxa fisiologicamente razoável.
O translocador ADP-ATP, um dímero de subunidades idênticas de 30KD, possui um sítio de ligação pelo o qual ADP e ATP competem. Esse translocador possui duas conformações principais: uma, com o sítio de ligação ao ATP-ADP para o lado de dentro da mitocôndria, e o outro, com esse mesmo sítio, para o lado externo. O translocador deve unir-se ao ligante para alterar de uma conformação para outra, em uma taxa fisiologicamente razoável.
4.
Resuma as etapas da cadeia transportadora de elétrons do NADH ao
oxigênio.
R-
Na
reação completa catalisada pela cadeia respiratória mitocondrial,
os elétrons se movem do NADH, succinato ou algum outro doador
primário de elétrons através das flavoproteínas, ubiquinona,
proteínas ferro-enxofre, citocromo e finalmente para o O2.
5.
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa são o mesmo
processo? Explique.
R-
A
fosforilação oxidativa é o processo metabólico de síntese de ATP
a partir da energia liberada pelo transporte de elétrons na cadeia
respiratória. Todo o processo depende de dois fatores, a energia
livre obtida do transporte de elétrons e armazenada na forma de
gradiente de íons hidrogênio e uma enzima transportadora denominada
ATPsintase.
Também denominada de cadeia transportadora de elétrons, realiza o transporte de átomos de hidrogênio energizados, ou seja, elétrons, a partir de substâncias aceptoras intermediárias (NAD e FAD) provenientes da glicólise e do ciclo de Krebs.
6.
Indicar a localização celular da cadeia de transporte de elétrons.
R-
Cadeia
respiratória é a etapa da respiração celular que ocorre no
interior das mitocôndrias, precisamente em sua membrana interna
pregueada.
7.
Esquematizar
a sequência dos compostos da cadeia transportadora de elétrons,
indicando os transportadores sobre de elétrons e os transportadores
de elétrons e prótons.
R-O
processo de transferência de elétrons que conecta essas reações
parciais, ocorre através de um caminho complexo que culmina com a
liberação de energia livre na forma de ATP (Adenosina Trifosfato).
Os
12 pares de elétrons envolvidos na oxidação da glicose não são
transferidos diretamente ao O2.
Antes, eles são transferidos para as coenzimas NAD+ (Nicotinamida
Adenina Dinucleotídeo) e FAD (Flavina adenina Dinucleotídeo) para
formar 10 NADH + 2 FADH2 nas
reações catalisadas pelas enzimas glicolíticas e enzimas do ciclo
do ácido cítrico. Os elétrons passam, então, para uma cadeia
transportadora de elétrons onde, através da reoxidação do NADH e
FADH2,
participam de redução-oxidação de cerca de 10 centros redox até
reduzir O2
em H2O.
Nesse processo, prótons são liberados da mitocôndria. A energia
livre estocada no gradiente de pH resultante leva à síntese de ATP
a partir de ADP e Pi através
da Fosforilação Oxidativa. A reoxidação de cada NADH resulta na
síntese de 3 ATPs, e a reoxidação de FADH2produz
2ATPs, resultando em um total de 38 ATPs para cada glicose
completamente oxidada a CO2 e
H2O
(incluindo ATPs produzidos na glicólise e 2 ATPs produzidos no ciclo
do ácido cítrico).
Os NADH
e FADH2 produzidos
na oxidação da glicose e de outros substratos são
reoxidados na
mitocôndria por um processo que compreende a remoção de seus
prótons e
elétrons: os prótons são liberados no meio e os
elétrons são conduzidos por uma série de
transportadores de
elétrons até o oxigênio. Recebendo elétrons, o oxigênio liga-se
a prótons
do meio formando água. Cada um dos transportadores é
capaz de receber elétrons do
transportador imediatamente anterior e
transferi-los ao seguinte, constituindo assim uma
cadeia chamada
cadeia transportadora de elétrons.
O
doador de elétrons é, invariavelmente, uma coenzima reduzida, e o
aceptor final de elétrons, o oxigênio. A maioria dos
transportadores de elétrons tem natureza protéica, contendo grupos
prostéticos associados à cadeia polipeptídica; a óxido-redução
do composto se processa no grupo prostético.
8.
Citar três inibidores da cadeia de transporte de elétrons,
indicando os transportadores sobre os quais atuam.
R-
A
transferência pode se dar de três formas: Direta, como átomo de
hidrogênio (H+ +
1elétron), ou como íon hidreto - H- (H+ +
2 elétrons).
O NADH+
e o FADH2 transportam
os elétrons de diferentes vias até a CTE, onde os doam
Dentro da
cadeia, o fluxo se estabelece entre uma série de transportadores que
incluem
: carreadores de membrana (como as quinonas), citocromos e
proteínas ferro-sulfonadas.
-Ubiquinona-
singularmente, sua redução pode se dar em duas etapas diferentes:
- Recebe o 1º elétron, sendo reduzida a radical semiquinona - UQH
- 2º elétron - Ubiquinol - UQH2
Desta
forma, a ubiquinona pode fazer a interação entre doadores de 2
elétrons e receptores
de um único.
Citocromos
- são proteínas contendo ferro, portanto um grupo heme, responsável
pelas
diferentes variações: citocromos a, b e c. Enquanto a e b são
proteínas de membrana, o
c está "preso" à superfície
externa da membrana interna por interações eletrostáticas.
Proteína
Fe-S - são boas doadoras de elétrons, e transferem apenas um.
Complexo
I: NADH à Ubiquinona
Equação
geral: NADH + H+ +
UQ NAD+ +
UQH2
A
entrega não é direta, passando por FMN (Flavina MonoNucleotídeo),
que entrega os
elétrons à Fe-S ao qual está associada, e só então
estes são entregues à UQ.
Complexo
II: Succinato à Ubiquinona
A enzima
responsável pela oxidação do succinato (a succianato
desidrogenase), é a única do
Ciclo do Ácido Cítrico ligada à
membrana interna da mitocôndria e é através dela que
os elétrons
são doados ao FAD, para daí serem entregues à UQ via Fe-S. Este
complexo não
é responsável pelo bombeamento de nenhum próton para
o espaço intermembrana. Assim
, os elétrons que chegam à CTE via
FADH2 só
serão responsáveis pelo bombeamento de
prótons a partir do
complexo III, daí a síntese de 1ATP a menos pelo FADH2 em
comparação
ao NADH+
.
Complexo
III: Ubiquinona ao Citocromo c A
Ubiquinona pode movimentar-se ao longo da
bicamada lipídica. Assim,
após receber elétrons a partir de qualquer um dos complexos
anteriores, caminha até o complexo III, responsável por recebê-los
e repassá-los ao
citocromo c. A UQH2,
entretanto, só doará um elétron por vez ao cit c, o outro será
doado a
um cit b no complexo, que o devolverá à UQ, estabelecendo
um ciclo em que se repetem
estas etapas: UQH recebe um elétron do
complexo I ou II mais 1H+ da matriz. A UQH2 assim
formada libera 1H+ para o espaço intermembrana e um elétron para o
cit b. A UQH resultante
libera outro H+ e doa um elétron ao cit c. A
UQ recebe de volta um elétron do cit b e 1H+ da
matriz
.
Complexo
IV - redução do O2
O
citocromo c é livre para movimentar-se na superfície externa da
membrana, levando assim
os elétrons recebidos do complexo III ao IV.
Só o fará, entretanto, quando houver acumulado 4
elétrons. Neste
complexo, os elétrons após passarem pelos cit a e a3, serão doados
a 4H+ e
1O2 da
matriz, sintetizando assim duas moléculas de água.
9.
Qual seria o estado de oxidação (oxidado/reduzido) dos componentes
da cadeia de transporte de elétrons em presença de malato e de
antimicina A?
R-O
malato, ao entrar na mitocôndria, traz consigo uma molécula de
glutamato. O glutamato e o malato são transformados por uma
amino-transferase, gerando α-ceto-glutarato e aspartato. Outra
amino-transferase transformará o α-ceto-glutarato e o aspartato em
malato e glutamato de novo, reiniciando o ciclo da lançadeira
malato-aspartato.
Na presença de antimicina temos a inibição da cadeia respiratória
(transporte de elétrons). Por consequência as vias de metabolismo
que dependem do oxigênio estão desativadas: ciclo de Krebs e
beta-oxidação ( não há reoxidação das coenzimas reduzidas),
funciona apenas a glicólise anaeróbica ( glicose lactato),
produzindo 2 moléculas de ATP por molécula de glicose).
10.
Definir fosforilação oxidativa.
R- A
fosforilação oxidativa é o processo no qual só elétrons
liberados durante a oxidação de substratos são transferidos para a
cadeia mitocondrial transportadora de elétrons através de coenzimas
reduzidas (NADH e FADH²) para o oxigenio molecular. A energia livre
promove a sintese de ATP a partir de ADP.
11.
Descrever a hipótese do acoplamento quimiosmótico para a
fosforilação oxidativa.
R-
A
hipótese amplamente aceita hoje foi descrita por Peter Mitchell, em
1961, e é chamada "Hipótese Quimiosmótica de Mitchel",
segundo a qual as condições para que ocorra a fosforilação
oxidativa são: um bombeamento de prótons pela cadeia respiratória,
criando um fluxo da matriz para o citosol e uma membrana mitocondrial
interna (MMI) impermeável a prótons e íntegra.
A partir desta situação, são previstos os seguintes eventos na MMI:
- a cadeia respiratória, ao transportar os elétrons, bombeia prótons da matriz para o citosol;
- a MMI, por ser impermeável a prótons, impede o retorno destes à matriz;
- cria-se um gradiente duplo (de pH e eletrostático) através da MMI, que gera uma situação de alta instabilidade e, por conseqüência, uma força que atrai os prótons de volta;
- essa força, chamada força próton-matriz, dirige o refluxo de prótons à matriz mitocondrial através dos canais de prótons da enzima ATPase;
- a passagem dos prótons pela ATPase determina a síntese do ATP.
Como elementos que são suporte experimento à teoria de Mitchell, temos:
- não existe nenhum intermediário rico em energia na Cadeia Respiratória
- a fosforilação oxidativa requer uma MMI intacta
- a MMI é impermeável a prótons e outros íons como Cl- OH- e K+.
- a fosforilação oxidativa pode ser inibida por agentes ionóforos (transportadores de íons) e desacopladores (transportadores de H+ através da MMI)
- o fluxo de elétrons na cadeia respiratória ejeta prótons da matriz mitocondrial para o citosol da célula.
A partir desta situação, são previstos os seguintes eventos na MMI:
- a cadeia respiratória, ao transportar os elétrons, bombeia prótons da matriz para o citosol;
- a MMI, por ser impermeável a prótons, impede o retorno destes à matriz;
- cria-se um gradiente duplo (de pH e eletrostático) através da MMI, que gera uma situação de alta instabilidade e, por conseqüência, uma força que atrai os prótons de volta;
- essa força, chamada força próton-matriz, dirige o refluxo de prótons à matriz mitocondrial através dos canais de prótons da enzima ATPase;
- a passagem dos prótons pela ATPase determina a síntese do ATP.
Como elementos que são suporte experimento à teoria de Mitchell, temos:
- não existe nenhum intermediário rico em energia na Cadeia Respiratória
- a fosforilação oxidativa requer uma MMI intacta
- a MMI é impermeável a prótons e outros íons como Cl- OH- e K+.
- a fosforilação oxidativa pode ser inibida por agentes ionóforos (transportadores de íons) e desacopladores (transportadores de H+ através da MMI)
- o fluxo de elétrons na cadeia respiratória ejeta prótons da matriz mitocondrial para o citosol da célula.
12.
Indicar o número de ATP sintetizados para cada NADH e FADH2
oxidados.
R-
Rendimento
energético: Para cada molécula de NADH oxidados, a quantidade de H+
ejetados permite sintetizar 03 moles de ATP. Já para cada mol de
FADH2 oxidado, a quantidade de H+ ejetados permite sintetizar 02
moles de ATP.
13.
Comente sobre as mitocôndrias desacopladoras do tecido marrom.
R-
A
maioria do mamíferos (incluindo homens e recém-nascidos) possuem o
tecido adiposo marrom no qual a oxidação dos combustíveis não
funciona para a produção de ATP, mas sim de para produzir calor
(manter RN’s e mamíferos hibernantes aquecidos). Este tecido é
marrom porque possui uma grande quantidade de mitocôndrias e, por
tanto, grande quantidade de citocromos cujos grupos hemes são fortes
absorventes da luz visível. As mitocôndrias do tecido adiposo
marrom oxidam combustíveis (ácidos graxos), passando os elétrons
através da cadeia respiratória até o O2. Esta transferência de
elétrons é acompanhada pelo bombeamento de prótons para fora da
matriz. Entretanto, a mitocôndria do tecido adiposo marrom possui
apenas a termogenina (também chamada de proteína desacopladora) em
sua membrana interna. Esta proteína desacopladora fornece uma rota
alternativa para os prótons reentrarem na matriz mitocondrial,
fazendo com que a energia conservada pelo bombeamento dos prótons
seja dissipada como calor
14.A
membrana interna da mitocôndria é impermeável à ATP e NADH.
Mostrar como:
a)
o NADH produzido na via glicolítica pode ser oxidado na cadeia
respiratória (lançadeiras malato e do glicerol-fosfato);
R-
O NADH produzido na via glicolítica pode ser oxidado na cadeia
respiratória (lançadeira malato e do glicerol-fosfato);
Sistemas
circulares especiais transportam os equivalentes redutores do NAD
citosólico para dentro da mitocôndria por uma rota indireta. O
circuito NADH mais ativo, que funciona nas mitocôndrias do fígado,
rim e coração, é o circuito malato aspartato. Os equivalentes
redutores do NADH citosólico são primeiro transferidos ao
oxaloacetato citosólico produzindo malato, pela ação malato
desidrogenase citosólica. O malato, formado desta forma, passa
através da membrana interna para a matriz utilizando o sistema de
transporte malato-α-cetoglutarato. Dentro da matriz, os equivalentes
redutores são passados pela ação da malato desidrogenase matricial
ao NAD+ da matriz, formando NADH; este NADH pode então transferir
seus elétrons diretamente à cadeia respiratória na membrana
interna. Três moléculas de ATP são geradas à medida que esse par
de elétrons passa ao O2. O Oxalatocetato citosólico deve ser
regenerado através da reação de trasaminação e a atividade dos
transportadores de membrana começa um outro circuito. No músculo
esquelético e no cérebro ocorre o circuito do glicerol-3-fosfato
que, diferentemente do circuito malato-aspartato, libera os
equivalentes redutores do NADH no Complexo III, e não no Complexo I,
o que fornece energia apenas para a síntese de duas moléculas de
ATP por par de elétrons.
b)o
ATP produzido na mitocôndria pode ser utilizado no citosol.
R-
O
gradiente eletroquímico além de favorecer a síntese de ATP, ele
também auxilia no transporte de moléculas para o interior da matriz
mitocondial. A molécula de ATP que é produzida dentro da matriz
mitocondrial tem que ser exportada para o citosol, como as moléculas
de ADP e PI devem ser importadas para o interior da matriz
mitocondrial para que a síntese de ATP possa continuar. O mecanismo
de transporte de ATP para fora da célula e ADP e Pi para dentro é
medido por uma proteína integral chamada de “translocador de
nucleotídeo de adenina”. Como o ATP possui mais carga negativa do
que o ADP, a troca é impulsionada pelo gradiente eletroquímico. É
necessário além de ADP para a formação de ATP a presença de Pi,
o mesmo é transportado para dentro da matriz mitocondrial. Essa
troca é realizada via proteínas de transporte que transportam os
radicais fosfato (H2PO-4) para dentro e OH- para fora da matriz
mitocondrial, tal troca é eletricamente nula já que tanto o radical
fosfato e a hidroxila possuem cargas -1.
Outro
exemplo desse processo é o transporte de piruvato do citosol – que
é produzido na glicólise – que é mediado por um transportador
que troca o piruvato por hidroxila
Resumo do Cap. 16 *Metabolismo de Lipídios* Bioquímica Básica.
Os Lipídeos da dieta.Os triagliceróis são os lipídios mais abundantes da dieta e constituem a forma de armazenamento de todo o excesso de nutrientes, quer este excesso seja ingerido sob a forma de carboidratos, proteínas ou dos próprios lipídios. Representam, portanto, a principal reserva energética do organismo, perfazendo, em média, 20% do peso corpóreo, o que equivale a uma massa 100 vezes maior do que a do glicogênio hepático. Os triagliceróis são armazenados nas células adiposas, sob forma anidra, e podem ocupar a maior parte do volume celular.
DEGRADAÇÃO DE TRIAGLICERÓIS E ÁCIDOS GRAXOS
A mobilização do depósito de triagliceróis é obtida por ação de lipases, presentes nos adipócitos, que hidrolisam os triacilgliceróis a ácidos graxos e glicerol, oxidados por vias diferentes.
O glicerol não pode ser reaproveitado pelos adipócitos, que não têm glicerol quinase, sendo então liberado no sangue. No fígado, por ação da glicerol quinase, é convertido a glicerol 3-fosfato e transformado em diidroxiacetona fosfato, um intermediário da glicose ou da gliconeogênese.
O gliceros não pode ser reaproveitado pelos adipócitos, que não têm glicerol quinase, sendo então liberado no sangue. No fígado, por ação da glicerol quinase, é convertido a glicerol 3-fosfato e transformado em diidroxiacetona fosfato, um intermediário da glicólise ou da glicogênese.
Os ácidos graxos liberados pelos adipócitos são transportados pelo sangue ligados à albumina e utilizados, principalmente pelo fígado e músculos, como fonte de energia. Sua degradação, como se verá a seguir, é feita por uma via especial, que se processa no interior das mitocôndrias.
Para sua oxidação, os ácidos graxos são ativados e transportados para a matriz mitocondrial
Em uma etapa que precede sua oxidação, as ácidos graxos são ativados por conversão a acil-CoA, por ação de acil-CoA sintetases, presentes na membrana externa da mitocôndria.
Nesta reação, forma-se uma ligação tioéster entre o grupo carboxila do ácido graxo e o grupo SH da coenzima. A, produzindo uma acil-CoA. As acil-CoA, como a acetil-CoA, são compostos ricos em energia: a energia derivada da clivagem do ATP em adenosina monofosfato (AMP) e pirofosfato inorgânico (PPi), com a quebra de uma ligação anidrido fosfórico, é utilizada para formar a ligação tioéster. O pirofosfato é hidrolisado a 2 Pi, numa reação irreversível, o que torna o processo de ativação do ácido graxo a acil-CoA também irreversível.
A membrana interna da mitocôndria é impermeável a coenzima A e a acil-CoA. Para a introdução dos radicais acila na matriz mitocondrial, é utilizado um sistema específico de transporte na face externa da membrana interna, a carnitina-acil transferase I transfere o radical acila para a carnitina, e, na face interna, a carnitina-acil transferase II doa o grupo acila da acil-carnitina para uma coenzima. A da matriz mitocondrial, liberando a carnitina.
A acil-CoA é oxidada a acetil-CoA, produzindo NADH e FADH2
A acil-CoA presente na matriz mitocondrial é oxidada por uma via denominada b-oxidação no ciclo de Lynen. Esta via consta de uma série cíclica de quatro reações, ao final das quais a acil-CoA é encurtada de dois carbonos, que são liberados sob a forma de acetil-CoA. As quatro reações são:
oxidação da acil-CoA a uma enoil-CoA (acil-CoA b-instaurada) de configuração trans com formação de FADH2;
hidratação da dupla ligação, formando o isômero L da 3-hidroxiacil-CoA;
oxidação do grupo hidroxila a carbonila, com formação de b-cetoacil-CoA e NADH;
quebra da b-cetoacil-CoA por uma molécula de CoA, com formação de acetil-CoA e uma acil-CoA com dois carbonos a menos; esta acil-CoA refaz o ciclo várias vezes, até ser totalmente convertida a acetil-CoA.
A oxidação do ácido palmítico produz 129 ATP
A oxidação completa de um ácido graxo exige a cooperação entre o ciclo de Lynen, que converte o ácido graxo a acetil-CoA, e o ciclo de Krebs, que oxida o radical acetil a CO2.
Em cada volta do ciclo de Lynen, há produção de 1 FADH2, 1 NADH, 1 acetil-CoA e 1 acil-CoA com dois átomos de carbono a menos que o ácido graxo original.
Sempre que o número de átomos de carbono do ácido graxo for par, a última volta do ciclo de oxidação inicia-se com uma acil-CoA de quatro carbonos, a butiril-CoA, e, neste caso, são produzidas 2 acetil-CoA, além de FADH2 e NADH.
O número de voltas percorridas por um ácido graxo até sua conversão total a acetil-CoA dependerá, naturalmente, do seu número de átomos de carbono. Assim sendo, para a oxidação completa de uma molécula de ácido palmítico, que tem 16 átomos de carbono, são necessárias sete voltas no ciclo, com a produção de 8 acetil-CoA. A oxidação de cada acetil-CoA no ciclo de Krebs origina 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP. Pela fosforilação oxidativa completa do formam, respectivamente, 3 e 2 ATP. A produção de ATP formado (131) deve ser descontado o gasto inicial na reação de ativação do ácido graxo, onde há conversão de ATP e AMP + 2Pi e, portanto, consumo de duas ligações ricas em energia, o que equivaleria a um gasto de 2 ATP. O rendimento final da oxidação do ácido palmítico será, então, 129 ATP.
A b-oxidação dos ácidos graxos com número ímpar de átomos de carbono produzPropionil-CoA, que é convertida a succinil-CoA
Os ácidos graxos com número ímpar de átomos de carbono constituem uma pequena fração dos ácidos graxos da dieta e são também oxidados pela via da b-oxidação. Neste caso, entretanto a última volta do ciclo de Lynen inicia-se com uma acil-CoA de cinco carbonos e produz uma molécula de acetil-CoA e uma de propionil-CoA, ao invés de duas de acetil-CoA. Para sua oxidação, a propionil-CoA é convertida a succinil-CoA, análoga à carboxilação de piruvato a oxaloacetato e que também requer botina como coenzima. A conversão de D-metilmalonil-CoA a succinil-CoA é feita em duas etapas: transformação do isômero D em L e isomerização deste último composto utilizando 5+-adenosil-cobalamina, um derivado da vitamina B12, como coenzima.
A oxidação de ácidos insaturados também requer enzimas adicionais
Os ácidos graxos insaturados são muito comuns em tecidos animais e vegetais, e suas duplas reações apresentam quase sempre a configuração cis. Para sua oxidação, além das enzimas da oxidação, são necessárias duas enzimas adicionais: uma epimerase é uma isomerase.
Após a remoção de algumas unidades de dois carbonos (acetil-CoA) pelo ciclo de Lynen, o ácido graxo insaturado originará uma D -enoil-CoA ou uma D -enoil-CoA, segundo a posição original da dupla ligação no ácido graxo.
A cis-D -enoil-CoA é substrato para a enoil-CoA hidratase, mas o produto formado é o D-3-hidroxiacil-CoA, ao invés do isômero L, formado na oxidação de ácidos graxos saturados. A etapa seguinte é catalisada pela 3-hidroxiacil-CoA, que só reconhece isômeros L.
O fitol, componente da clorofila, é oxidado por alfa e beta-oxidação
O fitol, um álcool com uma longa cadeia alifática, que pode ser oxidado a ácido fitânico, um componente minoritário de gorduras, leite e derivados. O ácido fitânico, por conter um radical metil no carbono b, não é reconhecido pela acil-CoA desidrogenase, que catalisa a primeira reação da b-oxidação. Esta situação é contornada pela hidroxilação do carbono a do ácido fitânico (a-oxidação), seguida por descarboxilação. O ácido pristânico produzido tem o radical metil agora no carbono a e apresenta o carbono b não-substanciado, podendo ser ativado e oxidado pelo ciclo de Lynen. Devido à presença dos radicais metil, a oxidação da pristanoil-CoA produz, alternadamente, propionil-CoA.
A deficiência hereditária de enzima que promove a a-oxidação resulta em acúmulo de ácido pristânico no sangue e nos tecidos, com lesão do sistema nervoso central (moléstia de Refsum)
No fígado, a acetil-CoA pode ser convertida a corpos cetônicos, oxidados por tecidos extra-hepáticos
No fígado, uma pequena quantidade de acetil-CoA é normalmente transformada em acetoacetato b-hidroxibutirato. Estes dois metabólitos e a acetona, formada espontaneamente pela descarboxilação do acetoacetato, são chamados em conjunto de corpos cetônicos, e sua síntese, de cetogênese. Esta ocorre na matriz mitocondrial, através da condensação de três moléculas de acetil-CoA em duas etapas. Na primeira, catalisada pela tiolase, duas moléculas de acetil-CoA originam acetoacetil-CoA. Esta reação, quando transcorre no sentido oposto, constitui a última reação da última volta do ciclo de Lynen. A reação de acetoacetil-CoA com uma terceira molécula de acetil-CoA forma 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA (HMG-CoA). Sua clivagem origina acetoacetato e acetil-CoA. O acetoacetato produz b-hidroxibutirato e acetona.
Os corpos cetônicos são liberados na corrente sangüínea, e o acetoacetato e o b-hidroxibutirato são aproveitados, principalmente pelo coração e músculos, como fonte de energia. Estes órgãos são capazes de utilizar os dois compostos por possuírem uma enzima, a b-cetoacil-CoA transferase, ausente do fígado. Esta enzima catalisa a transferência de CoA de succinil-CoA para acetoacetato, formando acetoacetil-CoA é um intermediário do ciclo de Lynen e, por ação da tiolase, é cindida em duas moléculas de acetil-CoA, que podem ser oxidadas pelo ciclo de Krebs. O aproveitamento do b-hidroxibutirato é feito por sua prévia transformação em acetoacetato, através da ação da b-hidroxibutirato desidrogenase.
A produção de corpos cetônicos é, portanto, um processo que permite a transferência de carbonos oxidáveis do fígado para outros órgãos. Esta produção é anormalmente alta quando a degradação de triagliceróis aumenta muito sem ser acompanhada por degradação proporcional de carboidratos. É o que ocorre quando há redução drástica da ingestão de carboidratos (jejum ou dieta) ou distúrbio de seu metabolismo (diabetes). Quando a produção ultrapassa o aproveitamento pelos tecidos extra-hepáticos (cetose), os corpos cetônicos aparecem no plasma em concentração elevada (cetonemia), levando a uma acidose, isto é, uma diminuição do pH sangüíneo. Em casos de cetose acentuada, o cérebro pode obter parte da energia que necessita por oxidação dos corpos cetônicos.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Ciclo de Krebs
Terminada a glicólise, temos um saldo positivo de 2 ATP, 2 Piruvatos e 2 NADH. O Piruvato formado segue um dos seus três destinos: formação do etanol ou lactato (ambas são vias anaeróbicas); ou a formação da Acetil-CoA (via aeróbica - do Ciclo de Krebs). Os organismos mais desenvolvidos como o homem, transformam o Piruvato em Acetil-CoA. As células musculares podem seguir a via do Acetil-CoA ou do Lactato, sendo que esta não há um grande saldo de ATP, por isso é uma via utilizada em situações de emergência, como exercícios físicos sem preparação.
A via aeróbica do Ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico ou ainda Ciclo do Ácido Tricarboxílico- Ciclo TCA, pois algumas moléculas do ciclo possuem 3 carboxilas) é a mais complexa, onde o Piruvato é convertido, por um complexo enzimático, a Acetil-CoA, uma molécula de alta energia, com 2 carbonos. Ao final do ciclo e da Cadeia Transportadora de Elétrons, teremos um saldo positivo de 36 ATPs.
A glicólise, fase inicial da respiração celular ocorre no citoplasma das células. Agora, teremos o ciclo ocorrendo na matriz mitocondrial de todas as células do organismo.
Visão geral do CK
Piruvato à Acetil-CoA + Oxalacetato à Citrato (Ácido Cítrico) à destruição do citrato em várias reações à reações para formação do Oxalacetato à liberação de energia à elétrons soltos se ligam à molécula carregadora de elétrons, NAD+ e FAD+, formando NADH e FADH2.
(Continue lendo, clique aqui)
Como o Piruvato é convertido em Acetil-CoA?
Para que o Piruvato entre na mitocôndria, ele deve se ligar ao Oxalacetato, mas para isso, ele necessariamente precisa ser convertido a Acetil-CoA, através do Complexo Piruvato Desidrogenase (PDH).
Este complexo é responsável pela conversão do Piruvato a CO2 e à porção acetil da Acetil-CoA. O Piruvato é uma molécula que contém 3 carbonos em sua estrutura, e ao entrar na mitocôndria, 1 carbono é retirado, saindo na forma de CO2. Resta o grupo acetil, que é fixada no –SH de uma substância conhecida como CoA (Coenzima A) formando a Acetil-CoA, por uma reação de oxidação:
Piruvato + CoA-SH + NAD+ à Acetil-CoA + CO2 + H+ + NADH
Nota-se que houve uma oxidação do acetil, liberando elétrons que foram utilizados para a produção do NADH.
O complexo é composto por 5 enzimas, sendo que a conversão exige 3 enzimas primárias do complexo, assim como os co-fatores TPP,FAD, NAD+ e ácido lipóico, além de que é ativado pelo ADP (adenosina difostato), logo há gasto de energia.
A conversão final será:
Piruvato, NAD+ e CoA-SH à Acetil-CoA, NADH + H+ e CO2.
ou melhor
Conversão do Piruvato a Acetil-CoA (foto adaptada)
Lembre-se que nós temos aqui 2 Piruvatos que foram produzidos na glicólise, sendo assim, esta reação ocorrerá em dobro. Nota-se ainda que até agora tivemos a liberação de um CO2 e um NADH.
Agora sim temos o Acetil-CoA, para iniciarmos o Ciclo de Krebs propriamente dito.
Ciclo de Krebs
O Ciclo de Krebs é a via metabólica central do nosso organismo, pois cada composto do ciclo está associado à uma via. Um exemplo disso é que o Acetil-CoA não é proveniente somente da glicose; pode ser produto de reações onde o composto inicial será aminoácidos ou ácidos graxos. O ciclo corresponde a uma série de reações químicas que acontece naturalmente em todas as células do organismo para a produção de energia. É um ciclo anfibólico, ou seja, atua tanto no catabolismo (decomposição oxidativa) quanto no anabolismo (síntese redutora de bioméculas).
É importantíssimo entender que a glicose que ingerimos possuía anteriormente 6 carbonos, e ela está sendo oxidada para a produção de energia. Na glicólise, a glicose foi dividida em 2 partes, ou seja, 2 piruvatos com 3 carbonos cada. Agora no Ciclo de Krebs, haverá dois momentos em que teremos a perca de mais 2 carbonos (etapa 3 e 4 – Descarboxilação oxidativa – que serão descritas abaixo), além do carbono que foi perdido na conversão do Piruvato à Acetil-CoA (mostrado anteriormente). Todos esses carbonos sairão na forma de CO2. Além dos carbonos, a glicose vai perdendo seus hidrogênios e elétrons, e portanto, dizemos que ela vai sendo oxidada gradativamente, e até o final do C.K. ela sofrerá uma oxidação completa.
Vimos até agora que o Piruvato foi oxidado a Acetil-CoA. Agora sim a molécula poderá entrar na mitocôndria.
Então vamos entender o ciclo por etapas:
Ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico) - Imagem da internet.
1- Formação do Citrato – Condensação
A Acetil-CoA então se combina com o Oxalacetato, em uma reação chamada de condensação, catabolizada pela enzima citrato sintase, sem gasto de energia. O produto desta reação será o Citrato. Nota-se que nesta etapa há a hidratação para que a CoA-SH se desligue do grupo acetil, e volte a ficar disponível para uma nova conversão do Piruvato.
2- Isomerização – Desidratação e Hidratação
O Citrato é convertido a Isocitrato, pela enzima aconitase. Nota-se nesta etapa uma fase de desidratação, seguida por uma hidratação.
3- Formação do α-cetoglutarato e de CO2 – Descarboxilação oxidativa
É a primeira oxidação, onde há a descarboxilação oxidativa do Isocitrato a α-cetoglutarato e liberação de CO2, pela enzima isocitrato desidrogenase. Ocorre a redução de um NAD+ a NADH, pela perda de 2 elétrons na oxidação.
4- Formação do Succinil-CoA e de CO2 - Descarboxilação oxidativa
É a segunda oxidação, onde há a descaboxilação do α-cetoglutarato, formando o Succinil-CoA e CO2. Ocorre a liberação de elétrons, e consequente redução de mais um NAD+ a NADH. A reação é catalisada pelo complexo de cetoglutarato desidrogenase.
5- Formação do Succinato e de um GTP
A reação de conversão do Succinil-CoA a Succinato é catalisada pela enzima succini-CoA sintase. Nota-se a presença de uma molécula de GDP (difosfato de guanina), que foi fosforilada formando uma molécula de GTP (trifosfato de guanina). O GTP nada mais é que um composto de alta energia, como o ATP. Rapidamente a célula troca a guanina pela adenosina, então pode-se dizer que nesta etapa há a produção de um ATP.
6- Formação do Fumarato – Desidrogenação
O Succinato é convertido à Fumarato pela enzima succinato desidrogenase. Como há desidrogenação, nota-se a redução de uma molécula de FAD a FADH2. O FAD nada mais é que um aceptor de elétrons, assim como o NAD, que transportará os elétrons para a última parte da respiração celular.
7- Formação de L-Malato – Hidratação
A enzima fumarase catalisa a reação de conversão do Fumarato a Malato, e para isto, observa-se uma molécula de H20 presente na reação (hidratação).
8- Regeneração do Oxalacetato – Desidrogenação
O Oxalacetato que havia sido ligado à molécula de Acetil-CoA para que ela entrasse na mitocôndria, e se perdeu durante a série de reações do ciclo. Então, nesta última etapa o Oxalacetado deve ser regenerado, liberando mais um elétron, para que o ciclo continue e ele novamente possa se ligar a uma nova molécula de Acetil-CoA. A enzima presente nesta reação é a malato desidrogenase, e nota-se a redução de outra molécula de NAD+ a NADH.
Temos então o seguinte saldo:
· 3 moléculas de CO2 (uma molécula foi formada na conversão do Piruvato à Acetil-CoA, e outras duas das etapas 3 e 4, de descarboxilação oxidativa do ciclo de Krebs. Além do CO2 formado na conversão do Piruvato, para cada Acetil-CoA que entra na célula, são mais 2 CO2 formados.)
· 1 molécula de FADH2.
· 4 moléculas de NADH (três formadas no Ciclo de Krebs e uma formada a partir do complexo piruvato desidrogenase – na formação do Acetil-CoA).
· 1 molécula de ATP (na forma de GTP).
LEMBRE-SE!!! Inicialmente tínhamos 2 piruvatos, e então temos este processo acontecendo em dobro!!! Sendo assim, são 6 moléculas de CO2, 2 moléculas de FADH2, 8 moléculas de NADH e 2 moléculas de ATP.
Cadeia Transportadora de Elétrons
Para a reconstituição do Oxalacetato no Ciclo de Krebs, várias reações aconteceram quebrando ligações. Se há quebra de ligações, consequentemente há liberação de energia e vários elétrons soltos. Então, estes elétrons se ligarão às moléculas carregadoras de elétrons NAD+ e FAD, que farão este transporte na forma de NADH e FADH2, gerados na glicólise e no Ciclo de Krebs. Até aqui vocês já sabem, e está tudo ok. Sabemos também que se somarmos todos as moléculas carregadoras de elétrons (formadas na glicólise e no C.K.) temos 10 NADH e 2 FADH2.
Agora NADH e FADH2 irão transferir os elétrons para o oxigênio (O2) numa série de reações em quatro complexos de múltiplas subunidades ligados à membrana e em dois transportadores de elétrons móveis (a coenzima Q e o citocromo C). Estes complexos formam a Cadeia Transportadora de Elétrons (a Fosforilação Oxidativa), que se encontra nas cristas mitocondriais. As reações que ocorrem em três destes complexos geram energia suficiente para acionar a fosforilação de ADP a ATP. Esta energia é proveniente do bombeamento de íons H+ da matriz mitocondrial para o espaço intermembranas.
Então o que ocorre na cadeira é a oxidação do NADH e FADH2 a NAD+ e FAD. Os prótons serão liberados na matriz da mitocôndria e bombeados pelos três complexos iniciais da cadeia para fora da matriz, ficando no espaço intermembranas, como dito anteriormente. Os elétrons serão conduzidos por uma série de proteínas transportadoras até o oxigênio (O2), que é o aceptor de elétrons da cadeia. Este oxigênio presente na cadeia é o mesmo oxigênio da respiração que chega às células através da hemoglobina do sangue, por isso a nossa respiração é tão importante.
Ao receber os elétrons, o O2 se ligará a prótons (que constantemente estarão na matriz, obviamente em menor quantidade que no espaço intermembranas), formando água, que será normalmente utilizada pela célula. Este é um processo de oxi-redução e, portanto, há a liberação de mais elétrons.
Para a formação do ATP a partir da fosforilação do ADP, há a última subunidade da cadeia, a APTsintase. Esta enzima tem um canal por onde passam os prótons que flutuam no espaço intermembranas até a matriz mitocondrial. O fluxo de prótons por este canal faz com que a enzima literalmente gire, promovendo a fosforilação do ADP em ATP, ou seja, produzindo energia.
Entenda que:
O FADH2 carregam elétrons com menos intensidade de energia que o NADH. Assim, os FADH2 liberam energia para bombear apenas dois pares de H+, e os NADH três pares de H+. Sendo assim, teremos que um FADH2 “produzirá” 2 ATPs, um NADH “produzirá” 3 ATPs.
Ao final de todos os processos, nós temos o seguinte saldo:
Glicólise
2 ATP
2 NADH, que produzirão mais 4 ATPs.
Ciclo de Krebs e Cadeia Transportadora de Elétrons (ou Fosforilação Oxidativa)
2 ATP
8 NADH, que produzirão 24 ATPs.
2 FADH2, que produzirão 4 ATPs.
Total: 36 ATPs, 10 NADH e 2 FADH.
Em alguns livros, pode-se encontrar a quantidade final de 38 ATPs.
Bônus:
Regulação da velocidade do Ciclo de Krebs e do Completo Piruvato Desidrogenase (PDH)
Regulação - Imagem retirada do site Bioquímica's Home Page
Para todas as atividades nós precisamos que o C.K. esteja ativado, mas dependendo da atividade, a sua velocidade deve ser diminuída. A célula evita os chamados ciclos fúteis, que são aqueles desnecessários, pois já há uma boa quantidade de energia. O controle do C.K. é exercido em três pontos, sobre as enzimas.
Há também o controle de acesso ao ciclo pelo complexo piruvato desidrogenase. O PDH é ativado por ADP, que é abundante quando a célula precisa de energia. Em situações em que não precisamos de muita energia, pode-se inibir a enzima piruvato desidrogenase para bloquear a formação de muita Acetil-CoA proveniente do Piruvato. A inibição da piruvato desidrogenase ocorre pelo ATP e por altos níveis de Acetil-CoA. Isso porque o excesso de ATP evita que a enzima e ligue ao substrato que é o Piruvato.
Se a piruvato desidrogenase não for inibida, a Acetil-CoA entra na célula e forma o Citrato; e isto formará ainda mais energia, provocando um excesso.
Caso não haja esta regulação, e o Citrato acabe sendo formado, a célula ativará a enzima citrato liase, que quebra o Citrato em Oxalacetato e Acetil-CoA novamente. A Acetil-CoA que não é usada no C.K. é reservada dentro da célula, e formará ácidos graxos (gordura).
Exercício de Bioquímica ( Krebs ).
- Escrever a reação de formação de acetil-CoA a partir de piruvato e indicar:
- as 5 coenzimas necessárias; R- (TPP, FAD, CoA, NAD e lipoato).
- as vitaminas envolvidas;R- Tiamina (B1),riboflavina (B2),ácido pantotênico (CoA) (B5),niacina (nicotinamida) (B3) e ácido lipóico
- a localização celular; R- na mitocrôndias e no citosol
- Descrever a regulação alostérica e por modificação covalente do complexo da piruvato desidrogenase.
R-
O
complexo é formado por 3 enzimas e 5 coenzimas
As
enzimas do complexo têm resíduos de serina, modificáveis por
fosforilação
As
enzimas do complexo quando fosforiladas (por quinases) são inativas
As
enzimas do complexo quando desfosforiladas (por fosfatases) são
ativas
Além
das 3 enzimas, o complexo tem uma quinase e uma fosfatase associadas
Os
produtos da via, NADH e acetil-CoA, bem como ATP são efetores
alostéricos
negativos
das enzimas do complexo
NADH,
Acetil-CoA e ATP ativam a quinase (e inibem o complexo)
A
diminuição de NADH, Acetil-CoA e ATP ativam a fosfatase (e ativam o
complexo)
A
insulina ativa fosfatases no geral, tendo o mesmo efeito, bem como o
Ca2+ e Mg2+
O
excesso de acetil-CoA e NADH provenientes da β-oxidação durante o
jejum inibem a síntese de acetil-CoA a partir de piruvato,
favorecendo a gliconeogênese.
- Na oxidação de uma molécula de acetil-CoA no ciclo de Krebs, indicar a enzima que catalisa a reação onde há produção ou consumo de:
- CO2
- GTP
- NADH
- FADH2
- H2O
- Indicar o composto rico em energia do ciclo de Krebs e a reação que produz.
R-
Adenosina
triforfato(ATP); a energia armazenada nos ATPs é liberada para as
funções corpóreas através da seguinte reação:
ATP -> ADP + P + Energia onde ADP é adenosina difosfato.
ATP -> ADP + P + Energia onde ADP é adenosina difosfato.
- Citar os compostos que devem ser fornecidos ao ciclo de Krebs para:
- Iniciá-lo
- Mantê-lo em funcionamento
Resposta:
Primeira reação
Para
que se inicie a primeira reação e iniciar a volta é preciso que o
grupo acetila ou acetil-CoA transfira o seu grupo acetil para um
composto com quatro átomos de carbono, chamado de oxaloacetato,
formando assim o citrato, um composto com seis átomos de carbono.
Segunda reação
Após
a formação do citrato, o mesmo é transformado em isocitrato, uma
molécula com seis átomos de carbono.
Terceira reação
Entretanto,
o isocitrato é desidrogenado, perdendo CO2, o que dará origem ao
alfa-cetoglutarato, um composto com cinco átomos de carbono.
Quarta reação
O
alfa-cetoglutarato também perde uma molécula de CO2, liberando um
composto chamado de succinato, uma molécula com quatro átomos de
carbono.
Quinta reação
O
succinato, por ação de diversas enzimas em uma reação seguida de
três passos dá inicialmente origem ao fumarato.
Sexta reação
O
fumarato por ação de várias enzimas e a entrada de uma molécula
de H2O dá origem ao malato.
Sétima reação
O
malato, por sua vez, através da saída de uma molécula de H2 dá
origem ao oxaloacetato, um composto com quatro átomos de carbono.
Oitava reação
O
oxalacetato é o que dará início ao ciclo, pois é neste momento
que o mesmo está pronto para reagir com uma próxima molécula de
acetil-CoA, iniciando o ciclo novamente.
Entre
as reações no Ciclo de Krebs há a formação de 3 moléculas de
NADH que dá origem há 2,5 ATP cada uma, uma molécula de FADH2 que
dá origem há 1,5 ATP e uma molécula de GTP que dá origem a um
ATP.
- Citar as vitaminas que participam do ciclo de Krebs.
R-
B2, N e B1.
- Indicar a localização celular do ciclo de Krebs.
R-
Ciclo
de Krebs é uma das etapas da respiração celular e ocorre na matriz
da mitocôndria.
- Na reação catalisada pela aconitase, indicar o composto predominante no equilíbrio.
R-
Citrato um composto que não se acumula na mitocôndria enquanto se
processa a oxidação de isocitrato.
- Listar as funções do ciclo de Krebs.
R-
A
principal função
do
Ciclo de Krebs é oxidar os compostos e queimar as gorduras dos
compostos. O Ciclo de Krebs é uma via de alta energia, pois produz
três moléculas de NADH, uma de FADH2 e um composto de alta energia
o GTP.
- Analisar as reações do ciclo do Glioxilato, verificando a conversão que é por ele viabilizada.
R-
Permite
a síntese de glicose
e
a produção de intermediários do ciclo
de Krebs a
partir de acetil-CoA.
Por isso mesmo essa via conta com a presença de enzimas do
ciclo de Krebs (citrato-sintase e aconitase) além de duas enzimas
ausentes nessa via (isocitrato liase e a malato sintase).
No
ciclo de Krebs, o isocitrato é convertido em succinato, enquanto que
no ciclo do glioxilato, o isocitrato origina o succinato e o
glioxilato. O succinato regenera o oxaloacetato e
o glioxilato se condensa com acetil-CoA formando o malato. Este vai
passar para o citosol,
onde origina oxaloacetato, que pode ser transformado em glicose
pela neoglicogênese.
O ciclo de glioxilato desta forma permite a conversão de acetil-CoA
e, portanto, de ácidos
graxos,
a glicose.
- Citar os organismos que dispõem do ciclo do Glioxilato.
R-
É uma
via alternativa de metabolismo de acetil-CoA,
encontrada nos vegetais e
em algumas bactérias.
- Quando a glicose é metabolizada a acetil-CoA, citar o número de moléculas de ATP, NADH e CO2 formadas.
R-
O
saldo energético por etapa da respiração:
-
Glicólise
São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato. Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de: 4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato. Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de: 4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
- Que composto é oxidado no ciclo de Krebs?
R-
A
oxidação do acetilCoA,
a duas moléculas de CO2,
e conserva parte da energia livre dessa reação na forma de
coenzimas reduzidas, que serão utilizadas na produção de ATP na
fosforilação oxidativa, a última etapa da respiração celular.
- Simultaneamente que tipo de composto sofre redução?
R-
coenzimas
reduzidas
- Descrever a regulação do ciclo de Krebs em função das relações ATP/ADP e NAD+/NADH.
R-
A
respiração aeróbia é o processo pelo qual a célula degrada
compostos orgânicos (carboidratos) para obtenção de energia
metabólica armazenada na molécula de Adenosina Trifosfato - ATP,
com produção de compostos inorgânicos dióxido de carbono (CO2) e
água (H2O). A respiração aeróbia é didaticamente subdividida em
três etapas associadas: a glicólise, o ciclo de Krebs e a cadeia
respiratória, existindo diferenças entre os organismos procariontes
e eucariontes.
Como as células procarióticas são desprovidas de mitocôndrias (organela citoplasmática), tanto a glicólise quanto o ciclo de Krebs ocorrem no hialoplasma da célula, enquanto a cadeia respiratória acontece próximo à face interna da membrana plasmática (mesossomo).
Nas células eucarióticas, a glicólise também acontece no hialoplasma, contudo por se tratar de uma célula provida de mitocôndria, as etapas referentes ao ciclo de Krebs e a cadeia respiratória ocorrem necessariamente no interior dessa organela.
Nesse mecanismo são produzidos ATD de forma direta, no entanto, são formadas moléculas (FAD e NAD) receptoras de prótons H+, sendo cada molécula de FADH2 e NADH responsáveis pela reconstituição respectiva de 2 e 3 moléculas de ATP.
O saldo energético por etapa da respiração:
- Glicólise
São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato.
Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de:
4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
- Ciclo de Krebs
A partir dessa etapa todo o resultado deve ser dobrado (duplicado), essa consideração é conseqüente do ciclo de Krebs envolvendo cada molécula de piruvato.
Assim, são formadas 4 moléculas de NADH, 1 de FADH2 e 1 de ATP em cada ciclo.
2 x (4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP) → 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP
- Cadeia respiratória
Etapa de conversão das moléculas de NADH e FADH2 em moléculas de ATP, quando os prótons H+ por difusão são forçados a passar pela proteína sistetase ATP (enzima transmembranar) restituindo ADP em ATP.
2 NADH da glicólise → 6 ATP
8 NADH do ciclo de Krebs → 24 ATP 34 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 4 ATP
Balanço Energético da Respiração Aeróbia
Glicólise = 2 ATP
Ciclo de Krebs = 2ATP
Cadeia respiratória = 34 ATP
Total energético da respiração celular aeróbia = 38 ATP
Como as células procarióticas são desprovidas de mitocôndrias (organela citoplasmática), tanto a glicólise quanto o ciclo de Krebs ocorrem no hialoplasma da célula, enquanto a cadeia respiratória acontece próximo à face interna da membrana plasmática (mesossomo).
Nas células eucarióticas, a glicólise também acontece no hialoplasma, contudo por se tratar de uma célula provida de mitocôndria, as etapas referentes ao ciclo de Krebs e a cadeia respiratória ocorrem necessariamente no interior dessa organela.
Nesse mecanismo são produzidos ATD de forma direta, no entanto, são formadas moléculas (FAD e NAD) receptoras de prótons H+, sendo cada molécula de FADH2 e NADH responsáveis pela reconstituição respectiva de 2 e 3 moléculas de ATP.
O saldo energético por etapa da respiração:
- Glicólise
São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato.
Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de:
4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
- Ciclo de Krebs
A partir dessa etapa todo o resultado deve ser dobrado (duplicado), essa consideração é conseqüente do ciclo de Krebs envolvendo cada molécula de piruvato.
Assim, são formadas 4 moléculas de NADH, 1 de FADH2 e 1 de ATP em cada ciclo.
2 x (4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP) → 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP
- Cadeia respiratória
Etapa de conversão das moléculas de NADH e FADH2 em moléculas de ATP, quando os prótons H+ por difusão são forçados a passar pela proteína sistetase ATP (enzima transmembranar) restituindo ADP em ATP.
2 NADH da glicólise → 6 ATP
8 NADH do ciclo de Krebs → 24 ATP 34 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 4 ATP
Balanço Energético da Respiração Aeróbia
Glicólise = 2 ATP
Ciclo de Krebs = 2ATP
Cadeia respiratória = 34 ATP
Total energético da respiração celular aeróbia = 38 ATP
- A síntese de porfirinas inicia-se com a condensação de succinil-CoA e glicina. Como pode ser mantido o nível dos compostos intermediários do ciclo de Krebs quando esta síntese ocorre?
R-
O
aminoácido glicina reage
com o succinil-CoA (um
intermediário metabólico do ciclo
dos ácidos tricarboxílicos),
formando o ácido α-amino-β-cetoadípico. Este é então
descarboxilado a δ-aminolevulinato.
- O Beribéri é uma moléstia ocasionada por deficiência de tiamina. Nos portadores desta moléstia,
- Que compostos aparecem em níveis plasmáticos elevados?
- Que metabolismo é mais afetado: o de carboidratos
- Que tecidos seriam mais precocemente afetados?Fígado e coração, e, em menor quantidade, no cérebro e tecido muscular.
- Na oxidação completa da glicose, indicar as reações onde há formação de CO2.
R-
Visão
geral da oxidação completa de glicose, até CO2:
- Se processa no citossol e baseia-se na conversão de glicose(C6) a 2 piruvato( 2C3) por meio reações sucessivas - glicólise-, uma via metabólica importante para os seres vivos. Seus produtos são ATP, H+ + e-(recebidos por coenzimas) e piruvato;
- A posterior oxidação do piruvato( composto de três carboos) é feita no interior da mitocôndria, onde sofre uma descarboxilação, e converte-se em um composto com dois carbonos(C2), que combina-se com um composto de quatro carbonos(C4), dando um composto de seis carbonos(C6). Por meio do ciclo de Krebs, C6 perde dois carbonos sob a forma de CO2 e regenera C4;
- Na mitocôndria, o piruvato é oxidado a CO2, e ao mesmo tempo há a produção de grande quantidade de (H+ +e-), recebidos por coenzimas. Com oxidação destas coenzimas origina-se a grande produção de ATP obtida pela oxidação adicional do piruvato, totalizando aproximadamente 90% do total obtido com a oxidação completa da glicose;
- O piruvato origina acetil-CoA, por descarboxilação oxidativa. O processo é irreversível e consiste basicamente na transferência do grupo acetila, proveniente da descarboxilação do piruvato, para a coenzima A.
- Animais de laboratório foram alimentados com dietas diferentes, cada uma contendo um dos seguintes compostos, marcado com C14. Indicar os casos em que seria possível encontrar glicose radioativa nos animais.
- Oxaloacetato
- Acetato
- Palmitato
- Piruvato
- Etanol
- Glicerol
- Citrato
- Por que plantas e bactérias são capazes de converter ácidos graxos em glicose e mamíferos não?
R-
Os
ácidos orgânicos simples podem ser convertidos em monosaccharides
tais como a glicose e então ser usados para montar polisacáridos
tais como o amido. A Glicose é feita do piruvato, lactato, glicerol,
fosfato do glycerate 3 e os ácidos aminados e o processo são
chamados gluconeogenesis. O Gluconeogenesis converte o piruvato a
glucose-6-phosphate com uma série de intermediários, muitos de que
são compartilhados com a glicólise.
Os
ácidos Geralmente gordos armazenados como tecidos adiposos não
podem ser convertidos à glicose com o gluconeogenesis porque estes
organismos não podem converter o acetil-CoA no piruvato. Esta é a
razão pela qual quando há uma inanição a longo prazo, seres
humanos e outros animais precisam de produzir corpos de cetona dos
ácidos gordos para substituir a glicose nos tecidos tais como o
cérebro que não pode metabolizar ácidos gordos.
As
Plantas e as bactérias podem converter ácidos gordos na glicose e
utilizam o ciclo do glyoxylate, que contorneia a etapa do
decarboxylation no ciclo de ácido cítrico e permite a transformação
do acetil-CoA ao oxaloacetate. Desta glicose é formado.
Glycans
e os polisacáridos são complexos de açúcares simples. Estas
adições são tornadas possíveis pelo glycosyltransferase de um
doador reactivo do açúcar-fosfato, tal como a glicose do
diphosphate do uridine (UDP-glicose), a um grupo de hidróxilo do
autómato no polisacárido crescente. Os grupos de hidróxilo no anel
da carcaça podem ser autómatos e assim os polisacáridos produzidos
podem ter em linha recta ou estruturas ramificadas. Estes
polisacáridos assim que formado podem ser transferidos aos lipidos e
às proteínas pelas enzimas chamadas oligosaccharyltransferases.
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